verão
Época de cuidados com os mosquitos
Para tentar combater os insetos são utilizados pela Secretaria Municipal de Saúde armadilhas, venenos e feitas ações educativas
Carlos Queiroz -
O verão, apesar de conter muitos benefícios, traz um problema que incomoda toda a população: a maior proliferação dos mosquitos, tanto dos comuns (Culex) quanto do Aedes aegypti, que causa doenças mais graves. Para tentar combater os insetos são utilizados pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) armadilhas, venenos e feitas ações educativas, mas a população também pode contribuir com iniciativas simples.
Com o avanço da febre chikungunya e do zika vírus, principalmente a partir de 2014, os cuidados em relação ao Aedes aegypti aumentaram, acredita a SMS. O órgão orienta a população a utilizar a sexta-feira para varreduras, sobretudo em dias de chuva, como os que Pelotas tem passado. Copos d’água, pneus, regadores, plantas, tudo tem de ser constantemente fiscalizado para que o município siga com baixos números de focos do pequeno mosquito de cor escura e bolinhas brancas: foram três até o momento em 2016, todos no início do ano, ante dez em 2015, 17 em 2014 e 57 em 2013.
Todos os três focos - no Porto, na Colina do Sol e na Estação Rodoviária de Pelotas - foram encontrados em armadilhas que o Programa de Controle de Dengue da Vigilância Ambiental espalhou por 161 pontos específicos da cidade. Trata-se de um pneu cortado e instalado à meia altura, na altitude do voo do mosquito, e em seguida é depositada uma quantidade de água. “Desta forma tu propicias o melhor habitat para o inseto: local escuro, rugoso e cheio de água”, explica a bióloga Verônica Goulart, supervisora do programa.
Se capturada uma larva, ela em seguida é levada até a Secretaria para que se faça a identificação. Sendo de fato um futuro Aedes aegypti, abre-se um raio de 300 metros no local onde ele fora encontrado e se faz uma procura em casas, comércio e terrenos da região por mais larvas ou ovos.
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